Dia 14/02/2009, sábado, acordei cedo, arrumei a parafernália e fui em direção a Santos, litoral paulista. Motivo: realizar a cobertura fotográfica do DH urbano para o site DH Brasil (http://www.dhbrasil.com.br/).
O evento desde 2003 é realizado nas escadarias do Monte Serrat, e ano a ano vem crescendo e se popularizando. Nessa edição os organizadores conseguiram pela primeira vez a transmissão ao vivo por uma emissora de TV aberta.
Cheguei por volta das 08:40hs em Santos, tomei um café reforçado, pois o dia seria longo. A garoa fina que caia me preocupou um pouco, se continuasse daquele jeito me impediria de fotografar. Resolvi subir as escadarias para visualizar os locais que iria tirar as fotos. Enfrentei os 415 degraus de escadas. 650 metros depois, e evidentemente com algumas paradas pelo caminho, cheguei ao topo do monte.
O evento desde 2003 é realizado nas escadarias do Monte Serrat, e ano a ano vem crescendo e se popularizando. Nessa edição os organizadores conseguiram pela primeira vez a transmissão ao vivo por uma emissora de TV aberta.
Cheguei por volta das 08:40hs em Santos, tomei um café reforçado, pois o dia seria longo. A garoa fina que caia me preocupou um pouco, se continuasse daquele jeito me impediria de fotografar. Resolvi subir as escadarias para visualizar os locais que iria tirar as fotos. Enfrentei os 415 degraus de escadas. 650 metros depois, e evidentemente com algumas paradas pelo caminho, cheguei ao topo do monte.
Tive tempo de descansar um pouco e vislumbrar a paisagem. Tão logo começaram as descidas de reconhecimento de pista/aquecimento montei o equipamento e comecei a fotografar. Fui descendo e fotografando por quase todos os lances de escadas.
A garoa ia e vinha, o chão e as escadas sempre úmidos dificultavam as descidas. Percebi com isso que alguns pilotos(as) desciam com cautela, mas os que realmente estavam ali para buscar o primeiro lugar no pódio se arriscavam. Nesse contexto algumas quedas foram inevitáveis, algumas com gravidade, mas as equipes médicas espalhadas pelas escadarias chegavam momentos depois da queda para prestar o atendimento.
Assistir as descidas ao vivo é emocionante e assustador, todo o percurso não admite erros, qualquer queda pode levar a sérias lesões. Na minha opinião isso deve ser repensado para as próximas edições, onde a integridade física dos competidores(as) creio eu ser mais importante que o sucesso de público, financeiro, ou qualquer outro objetivo que se faça presente. Mas mesmo com todos os riscos inerentes a competição, um mal exemplo que vi foi o de diversos competidores não estarem utilizando todos os equipamentos de proteção. Essa autoconfiança faz-se um exemplo negativo para os futuros adeptos do esporte.
A competição resume-se à auto-superação, onde o competidor(a) tem que superar seus próprios limites, aliado a um bom equipamento (bike), e uma pitada de insanidade, pois descer aquelas escadas não é para qualquer um. Se arriscar mais pode resultar em um lugar ao pódio, e os pilotos(as) de ponta mostraram destreza e deram um show à parte.
No domingo não pude ir a Santos, acompanhei o evento pela televisão, mas posso dizer com toda a certeza que a emoção da competição é acompanhá-la ao vivo.
Agradeço ao Raul Chavarria (DH Brasil) e ao Luiz Fernando pelo convite. Espero que em 2010 possamos estar lá novamente.
Para visualizar a matéria do DH Brasil redigida pelo Raul Chavarria, acesse:
Para maiores informações sobre o Monte Serrat, acessem:
http://www.monteserrat.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Serrat
Fernando Arata
Um comentário:
Show a matéria,conseguiu descrever bem o feeling da competição.As fotos estão ótimas e o ângulo em que vc tirou a foto da capela do monte serrat foi simplesmente demais.Nunca teria pensado em tirar daquele lugar,a luminosidade ficou excelente também.
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