Infelizmente só pude estar presente nos treinos de quinta-feira, mesmo assim reencontrei e curti as poucas horas com os amigos Uriel “Punk” e Rangel Rodrigues.
Logo que cheguei, a primeira impressão que tive é de estar diante do maior “carro alegórico” que já passou por ali. Monstruosa, tenebrosa, alucinante, a Megarampa realmente é Mega, de dimensões assustadoras.
A primeira coisa que fizemos foi subir no drop, e lá estavam nada mais, nas menos, que Cristian Hosoi e Steve Caballero (que dispensam apresentações), curtindo os drop’s dos seres que desafiam os limites humanos. A altura é insana, primeiro reparei que estávamos acima dos refletores do Sanbódromo, que já são muito altos. Ao olhar, lá de cima, o gigante quarter-pipe, percebi que ele estava pequeno aos olhos. Olhei então para as pessoas, minúsculas!
Depois tentei tirar umas fotos no gap, mas estava bem difícil, pois os skatistas passavam a uma velocidade grande. Uriel teve a idéia de segurar o flash na mão e ficar direcionando para os skatistas, isso melhorou, mesmo assim fotografar de perto estava difícil.
Fomos então para o quarter, e como era treino ninguém estava subindo muito alto, mesmo por que o impacto na queda é muito forte, e todos estavam se poupando. Menos Jake Brow, o cara tem um gás de moleke, realmente se joga nas manobras.
Buster Halterman acertou no quarter um mactwist surreal, parecia que tinha ficado uns 5 segundos no ar! No quarter, quando se sobe a uma altura de pelo menos quatro metros acima do cooping, a manobra parece que fica lenta. Você acaba vendo tudo em câmera lenta.
Final dos treinos e pista liberada, muitos mataram a vontade de andar na Megarampa, mesmo que somente no quarter. Eu não me arrisquei, preferi ficar admirando. A tarde cai e é hora de ir embora. Sabia que não mais voltaria nos outros dias, mas sai satisfeito, pois pude ver de perto e presenciar um skate de outro nível, alto nível!
Fernando Arata
Um comentário:
Arata, gostaria muitíssimo de ver Vossa Senhoria, que é um grande pequeno homem ao lado da mega ramp...
Seria algo surreal a comparação!
Da mesma forma que as fotos ficaram sensacionais pois nos dão uma noção da imensa estrutura da rampa, pois me parece que você fotografa mais perto do chão do que qualquer outro sujeito.
Sinta-se lisonjeado!
Faisca.
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